O paraíso existe,
fica na Terra e tem nome e sobrenome: Fernando de Noronha. Com areias douradas,
mar em tons de azul turquesa e verde esmeralda, corais, vida marinha
esplendorosa, mata, formações rochosas... o arquipélago só pode ser uma filial
do Éden a 545 quilômetros
do Recife.
Acessível por
avião ou navio, Noronha não é um destino barato – todos os produtos disponíveis
no arquipélago vêm do continente, o que encarece os preços do pãozinho à
gasolina. E ainda tem a taxa de permanência e o ingresso para o Parque Marinho,
que não são muito em conta. Mesmo assim, não venha para ficar apenas dois dias.
Cada tostão gasto na ilha é muito bem recompensado pelos cenários vislumbrados
em cima e embaixo
d´água. Entre eles estão as praias da Baía do Sancho, da Baía dos Porcos
e do Leão – listadas entre as dez mais bonitas do Brasil – e os
morros dos Dois Irmãos e do Pico, cartões-postais de Noronha.
A ilha é pequena, tem apenas 17 quilômetros quadrados e a menor BR do país - a
363, com seis quilômetros de extensão – o que facilita desbravar o território.
Com as praias divididas em mar de dentro e mar de fora, é fácil coordenar a
infinidade de atrativos e atividades. Tem caminhada, surf, passeios de barco e de
bugue, observação de golfinhos... mas o que não pode ficar de fora do roteiro
de jeito nenhum é o mergulho de cilindo, afinal, estamos
falando de um dos melhores lugares do mundo para a prática do esporte.
Para quem não encarar a descida nem mesmo em um batismo – mergulho acompanhado
por instrutor a 15 metros de profundidade em média –, basta uma máscara e um
snorkel para se divertir e se encantar com as belezas escondidas nas piscinas
naturais do Atalaia, que vão muito além dos peixinhos e dos corais coloridos
– tartarugas, arraias e pequenos tubarões dão o ar da graça e nadam lado a lado
com os visitantes. O surfistas também fazem a festa em Noronha. De dezembro a
março, as praias da ilha - em especial a da Cacimba do Padre - ganham ondas
perfeitas que variam de dois a cinco metros.
Para entender como Noronha, descoberta em 1503, continua tão preservada, é
simples. Até 1982 o lugar funcionou ora como presídio, ora como área
militar. Somente nos anos 90 a ilha foi aberta ao turismo, e mesmo assim, com
muitas restrições, uma vez que foi transformada em Parque
Nacional Marinho e tombada pela Unesco como Patrimônio Mundial
Natural.
Para se ter uma idéia do controle, apenas 240 pessoas podem pernoitar no
arquipélago ao mesmo tempo. Estes felizardos curtem ainda as animadas
palestras na sede do Ibama/Projeto Tamar, seguidas pelo forró do Bar do
Cachorro. Para completar,
Noronha está sempre com uma hora a mais que Brasília. Na ilha, é sempre horário
de verão!
Lugar maravilhosooo, sonho em conhecer esse paraíso!!!
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